sexta-feira, 18 de junho de 2010

Desprevinida.

Eu não sei remédios pra curar as dores que vêm do nosso interior, eu não sei soluções para tirar da cabeça o que não quer sair e eu não consigo simplismente puxar e arrancar, é algo intacto. Eu não sei o que irá ser do amanhã, pois eu ainda estou no hoje. Eu não sei o que é preciso para algo durar, eu não sei de nada, não sei... Eu só sei que tem algo no peito que de vez enquando pega a gente e não nos deixa, algo muito forte, e machuca! Não posso chamar de doença, mas deveria, por ser transmitido por alguém... alguém que nos deu carinho, amor, atenção, e depois de nos passar isso tudo, nos deixa a solidão. Cada dia mais corroendo, mas eu sei, que tem alguém que olha por mim, alguém lá de cima que cuida de mim, e eu sei que eu vou me curar, da saudade! o que eu ainda acho que é possível, mas me curar dessa droga viciante chamada amor, já desacredito. Você veio, surgiu do horizonte, e assim como veio, me deixou aqui, nessa incerteza, diz pra mim o que mais você quer da minha vida?

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